29 novembro 2006
18 novembro 2006
SEMANAS 7 E 8 / ECS 9 - MARX II
GRUPO E: LUCELE, KELLI E SUELI TERESINHA
***
O ENSINO E A EDUCAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA
***
No texto, o homem é comparado a uma máquina e, assim como tal, será substituído quando não demonstrar mais a mesma eficiência. Essa eficiência baseia-se somente na produtividade, já que educação e aperfeiçoamento são considerados insignificantes, além de que, quanto menor for a formação profissional exigido, menor será a valorização da mão-de-obra, resumindo-se quase que unicamente à aquisição de mercadorias para a manutenção da vida.
A educação baseia-se nos princípios burgueses, não oferecendo ao povo uma verdadeira educação. Dessa forma, resta ao povo apenas aprender a ler e escrever, substituindo as escolas pelas máquinas das fábricas, aumentado, assim, o trabalho infantil, o qual traz benefícios tanto para a burguesia, quanto para os pais das crianças. Sob esses aspectos, Marx e Engels fazem fortes críticas à burguesia inglesa e ao descaso com a classe trabalhadora, pois quem movimenta o processo de produção não é valorizado, tampouco tem acesso ao ensino superior.
A burguesia queria assegurar às massas o velho espírito conformista, através de uma lei do ensino. Havendo até uma legislação que obrigava certificado escolar para empregar crianças de 10 a 12 anos, no entanto, essa lei não era verdadeiramente cumprida.
Marx salienta que, para o capitalismo, “só é produtivo o trabalhador que produz mais para o capitalista”.
A modernização industrial facilitou os processos produtivos, mas acarretou no abandono do campo e das atividades agrícolas, agravando a situação nas cidades, sendo essas, invadidas por uma grande massa empobrecida e com mão-de-obra excedente.
No contexto, Engels critica as novas bases da “escola do futuro”, idealizada pelo Sr. Dühring, que se considerava um visionário da reforma social. Contudo, essa escola do futuro é a mesma escola prussiana aperfeiçoada, assegurando uma educação formal técnica sem aplicações para práticas futuras, nem primando pela formação de homens completos. Para Marx, a escola não deve ser influenciada pelo governo nem pela igreja.
Após a Guerra Civil da França, o autor cita a Comuna como a responsável pela tentativa de emancipar intelectualmente o povo, mostrando que a classe operária seria capaz de fazer da ciência uma força popular, multiplicando as forças produtivas do país.
Para tanto, Engels defende a sociedade comunista, como uma forma de extinção da diferença de classes e a oposição entre a cidade e o campo. Ele comenta que nessa ordem social comunista as crianças seriam educadas pela sociedade, a qual não contaria mais com a propriedade privada.
Por fim, o texto menciona questões relevantes no Congresso de AIT, onde foi debatido se o ensino deveria ser estatal ou privado, salientado o que haveria de prós e contras em ambos. Também é rememorado a idéia de o ensino promover uma forma politécnica.
No texto, o homem é comparado a uma máquina e, assim como tal, será substituído quando não demonstrar mais a mesma eficiência. Essa eficiência baseia-se somente na produtividade, já que educação e aperfeiçoamento são considerados insignificantes, além de que, quanto menor for a formação profissional exigido, menor será a valorização da mão-de-obra, resumindo-se quase que unicamente à aquisição de mercadorias para a manutenção da vida.
A educação baseia-se nos princípios burgueses, não oferecendo ao povo uma verdadeira educação. Dessa forma, resta ao povo apenas aprender a ler e escrever, substituindo as escolas pelas máquinas das fábricas, aumentado, assim, o trabalho infantil, o qual traz benefícios tanto para a burguesia, quanto para os pais das crianças. Sob esses aspectos, Marx e Engels fazem fortes críticas à burguesia inglesa e ao descaso com a classe trabalhadora, pois quem movimenta o processo de produção não é valorizado, tampouco tem acesso ao ensino superior.
A burguesia queria assegurar às massas o velho espírito conformista, através de uma lei do ensino. Havendo até uma legislação que obrigava certificado escolar para empregar crianças de 10 a 12 anos, no entanto, essa lei não era verdadeiramente cumprida.
Marx salienta que, para o capitalismo, “só é produtivo o trabalhador que produz mais para o capitalista”.
A modernização industrial facilitou os processos produtivos, mas acarretou no abandono do campo e das atividades agrícolas, agravando a situação nas cidades, sendo essas, invadidas por uma grande massa empobrecida e com mão-de-obra excedente.
No contexto, Engels critica as novas bases da “escola do futuro”, idealizada pelo Sr. Dühring, que se considerava um visionário da reforma social. Contudo, essa escola do futuro é a mesma escola prussiana aperfeiçoada, assegurando uma educação formal técnica sem aplicações para práticas futuras, nem primando pela formação de homens completos. Para Marx, a escola não deve ser influenciada pelo governo nem pela igreja.
Após a Guerra Civil da França, o autor cita a Comuna como a responsável pela tentativa de emancipar intelectualmente o povo, mostrando que a classe operária seria capaz de fazer da ciência uma força popular, multiplicando as forças produtivas do país.
Para tanto, Engels defende a sociedade comunista, como uma forma de extinção da diferença de classes e a oposição entre a cidade e o campo. Ele comenta que nessa ordem social comunista as crianças seriam educadas pela sociedade, a qual não contaria mais com a propriedade privada.
Por fim, o texto menciona questões relevantes no Congresso de AIT, onde foi debatido se o ensino deveria ser estatal ou privado, salientado o que haveria de prós e contras em ambos. Também é rememorado a idéia de o ensino promover uma forma politécnica.
Às vezes, em nossa prática diária, nos deparamos com uma sociedade com princípios ultrapassados e que se assemelham aos princípios da sociedade baseada no pensamento burguês, pois muitos pais mantêm seus filhos na escola apenas para o cumprimento de determinadas leis, além de que não valorizam a educação e pensam que “para trabalhar na fábrica não precisam de muito estudo” e que seus filhos “têm que trabalhar para ajudar em casa”. Essa desvalorização do estudo reflete-se no processo de ensino-aprendizagem.
Muitas vezes nos questionamos sobre a falta de interesse e perspectiva de alguns alunos, mas quando vemos a forma como a educação é “tratada” em suas famílias, conseguimos compreender: eles não sentem motivação para estudar e mudar de vida, pois crescem sabendo que suas vidas será a continuação do ciclo vicioso da vida de seus pais e que cursar o ensino superior não está ao seu alcance . Infelizmente, em muitas comunidades carentes a vida difícil e o pouco acesso às informações ainda estão fazendo com que muitas crianças troquem livros e cadernos por instrumentos de trabalho.
Vemos, assim, que as idéias de Marx e Engels ainda fazem parte de nosso cotidiano, pois o tempo passou, mas, em muitos aspectos, a sociedade ainda não superou o pensamento burguês.
Muitas vezes nos questionamos sobre a falta de interesse e perspectiva de alguns alunos, mas quando vemos a forma como a educação é “tratada” em suas famílias, conseguimos compreender: eles não sentem motivação para estudar e mudar de vida, pois crescem sabendo que suas vidas será a continuação do ciclo vicioso da vida de seus pais e que cursar o ensino superior não está ao seu alcance . Infelizmente, em muitas comunidades carentes a vida difícil e o pouco acesso às informações ainda estão fazendo com que muitas crianças troquem livros e cadernos por instrumentos de trabalho.
Vemos, assim, que as idéias de Marx e Engels ainda fazem parte de nosso cotidiano, pois o tempo passou, mas, em muitos aspectos, a sociedade ainda não superou o pensamento burguês.
Postado por Lucele às sábado, novembro 18, 2006 1 comentários
11 novembro 2006
SEMANA 5 / ECS 8 - GINCANA
Após muito tempo de procura, encontrei 4 pessoas com a mesma imagem que eu. São elas: Ivete de Gravataí, Shirley de Três Cachoeiras, Elisandra e Adriana Arruda de São Leopoldo.
Achei essa atividade muito cansativa, pois eram muitos blogs para visitar, além de que muitos ainda não tinham a imagem. Esperei mais uma semana e olhei tudo novamente!
Gostei de conhecer o trabalho de colegas de outro pólo. Pude perceber que há sincronia entre nossas idéias e que, assim como eu, todas estão se dedicando muito, pois estão preocupadas com sua permanente atualização e capacitação. Temos ciência de que precisamos evoluir junto com a sociedade para conseguirmos aperfeiçoar nossa prática e fazermos da educação uma possibilidade para mudança e evolução do ser humano.
Postado por Lucele às sábado, novembro 11, 2006 1 comentários
Postado por Lucele às sábado, novembro 11, 2006 0 comentários
04 novembro 2006
SEMANA 5 / ECS 7 - MARX & ENGELS I
KARL MARX
Ao lado de Émile Durkheim e Max Weber, Karl Marx integra o importante grupo dos clássicos do pensamento sociológico . Suas formulações teóricas sobre a vida social, especialmente a análise que faz da sociedade capitalista, causaram um grande impacto nos meios intelectuais.
Concentrava seus esforços em compreender “os homens de carne e osso” movidos por necessidades materiais, investigando as leis que governam a sociedade para contribuir com a superação do capitalismo, o qual considerava ser a última forma de organização da produção baseada na exploração e opressão de classes.
A obra de Marx lançou as bases para explicar a vida social a partir do modo como os homens produzem sua existência por meio do trabalho, trazendo ao centro do debate político e intelectual o tema da desigualdade social.
Marx é herdeiro do ideário iluminista e acreditava que a razão era não só o instrumento de apreensão da realidade, mas também de construção de uma sociedade mais justa, capaz de possibilitar a realização de todo o potencial existente nos indivíduos. Ao proletariado é que Marx e Engels atribuem o papel de agente transformador da sociedade capitalista e afirmam que “A burguesia produz, sobretudo, seus próprios coveiros. Sua queda e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis”.
FRIEDRICH ENGELS
Friedrich Engels nasceu em Barmen, na Alemanha, no dia 28 de novembro de 1820. A vida e obra de Friedrich Engels estão ligadas à de seu amigo Karl Marx.
Engels foi um filósofo como poucos: soube analisar a sociedade de forma muito eficiente, influenciando diversos autores marxistas.
Auxiliava Marx e sua família que, fugindo das polícias da Europa, emigrou para Londres e lá vivia quase na miséria. Juntos escreveram A sagrada família, A ideologia alemã, e O manifesto do Partido Comunista, que foram importantes na produção marxista.
A experiência no mundo de trabalho, na empresa de seu pai, permitiu a Engels analisar as formas de desenvolvimento do modo capitalista, desenvolvendo seu espírito crítico. Em ver a pobreza extrema dos operários têxteis, revolta-se contra a situação operária, provocando uma mudança profunda na sua posição política e teórica, sendo que suas conclusões foram utilizadas por Marx.
Marx e Engels procuram chamar a atenção para o caráter de alienação da divisão social do trabalho nas sociedades onde a apropriação privada das condições escraviza os homens a atividades que não possuem qualquer sentido para eles e, por outro lado, voltado para as potencialidades criativas que os homens livres abrigam em seu espírito.
Friedrich Engels nasceu em Barmen, na Alemanha, no dia 28 de novembro de 1820. A vida e obra de Friedrich Engels estão ligadas à de seu amigo Karl Marx.
Engels foi um filósofo como poucos: soube analisar a sociedade de forma muito eficiente, influenciando diversos autores marxistas.
Auxiliava Marx e sua família que, fugindo das polícias da Europa, emigrou para Londres e lá vivia quase na miséria. Juntos escreveram A sagrada família, A ideologia alemã, e O manifesto do Partido Comunista, que foram importantes na produção marxista.
A experiência no mundo de trabalho, na empresa de seu pai, permitiu a Engels analisar as formas de desenvolvimento do modo capitalista, desenvolvendo seu espírito crítico. Em ver a pobreza extrema dos operários têxteis, revolta-se contra a situação operária, provocando uma mudança profunda na sua posição política e teórica, sendo que suas conclusões foram utilizadas por Marx.
Marx e Engels procuram chamar a atenção para o caráter de alienação da divisão social do trabalho nas sociedades onde a apropriação privada das condições escraviza os homens a atividades que não possuem qualquer sentido para eles e, por outro lado, voltado para as potencialidades criativas que os homens livres abrigam em seu espírito.
Postado por Lucele às sábado, novembro 04, 2006 0 comentários
“A desvalorização do mundo humano cresce na razão
direta da valorização do mundo das coisas.
O trabalho não apenas produz mercadorias, produz
também a si mesmo...”
direta da valorização do mundo das coisas.
O trabalho não apenas produz mercadorias, produz
também a si mesmo...”
Karl Marx
Postado por Lucele às sábado, novembro 04, 2006 0 comentários
01 novembro 2006
SEMANA 4 / ECS 6 - WEBER II
"RELATO SOBRE O FÓRUM"
Reconheço no Fórum um ótimo espaço para a troca de experiências, para a comunhão de idéias e também base para uma grande aprendizagem, pois enquanto debatemos as idéias de Durkheim e Weber, também aprimoramos nosso entendimento sobre os textos lidos e atividades realizadas. Gosto muito quando surge um ponto de vista novo, ou seja, uma nova visão para o mesmo conteúdo.
No Fórum, tivemos a possibilidade de compreendermos o que ainda não estava tão claro, mas também mostrar nossa visão, através de nossas vivências e experiências!
Postado por Lucele às quarta-feira, novembro 01, 2006 0 comentários
SEMANA 4 / ECS 6 - WEBER II
"TROCANDO EXPERIÊNCIAS"
Nossa! Não imaginava que seria tão legal e tão produtivo conhecer blogs de colegas de outros Pólos. Conheci um pouco sobre o andamento do curso em outras cidades e percebi que comungamos das mesmas angústias, ansiedades, dificuldades e conquistas. Assim como nós, nos outros Pólos também há meninas que não estão com todas as atividades realizadas, pois entrei em vários que ainda não haviam postado o trabalho. Fiquei, de certa forma, mais tranqüila em ver que estamos no mesmo ritmo. Além disso, ao ler os textos da Andréia Carlos e da Carem de Três Cachoeiras, da Cláudia de São Leopoldo e da Adriana de Alvorada, pude analisar as diferentes visões sobre o mesmo assunto, enriquecendo, assim, o meu ponto de vista. Encontrei enfoques muito parecidos com os meus, mas também pude analisar o texto de formas que eu ainda não havia visto.
Aprende-se muito com as trocas de experiências e com o conhecimento compartilhado!
Postado por Lucele às quarta-feira, novembro 01, 2006 1 comentários
Assinar:
Postagens (Atom)